O relatório do programa da ONU contra a SIDA revelou uma série de dados que indicam avanços positivos no combate à patologia. De acordo com as informações divulgadas, o número de mortes em consequência do vírus caiu em 24% ao longo de um período de seis anos. Os 2,2 milhões de vítimas mortais de 2005 passaram para 1,7 milhões com 2011.
No que respeita aos tratamentos, as notícias são, igualmente, animadoras. No espaço de um ano, entre 2010 e 2011, o número de pessoas com acesso aos procedimentos de tratamento passou de 6,6 milhões para 8 milhões, o que corresponde a um aumento de 20%.
A administração de antirretrovirais em mulheres seropositivas grávidas aumentou, também, de um ano para o outro, em 11%. Este facto revela-se particularmente importante, uma vez que se reflete diretamente no número de infeções das crianças nascidas, número que diminuiu pelo segundo ano consecutivo.
Todos estes dados animadores derivam, especialmente, de um aumento significativo do investimento estatal nos tratamentos da SIDA. O valor duplicou em cerca de 80 países por todo o mundo, entre 2006 e 2011, desencadeando, automaticamente, o aumento da esperança média de vida para os doentes já contaminados, e a diminuição de novos casos.
Perante os resultados do presente estudo, Michael Sidibé, diretor executivo da UNAIDS, salienta que a prevenção e o tratamento do HIV é necessário agora e sempre. “Eu acredito que juntos vamos acabar com a SIDA. A única questão é quando”, sublinha.
A meta estabelecida pelo programa da ONU foi de tratar 15 milhões dos atuais 34 milhões de seropositivos até 2015. Com os níveis atuais de tratamento, o plano não seria concretizável mas, se a tendência positiva se mantiver, poderá ser possível.
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