A osteoporose também pode ser combatida no prato. É este o alerta deixado esta terça-feira pela Fileira do Pescado, que salienta a importância do consumo de peixes azuis.
A osteoporose também pode ser combatida no prato. É este o alerta deixado esta terça-feira pela Fileira do Pescado, que reúne as organizações mais representativas do setor das pescas, transformação e comercialização do pescado e salienta que os peixes azuis podem contribuir fortemente para manter os ossos fortes e prevenir a doença.
Em comunicado, a entidade chama a atenção dos portugueses para o facto de a cavala, a sardinha, o atum, o carapau ou as anchovas, assim como os frutos do mar – lula, lagostim ou camarão – serem uma ferramenta valiosa no combate à osteoporose, que atinge cerca de 800 mil portugueses e uma em cada duas mulheres em todo o mundo.
De acordo com a Fileira do Pescado, tal importância explica-se por estes peixes serem uma fonte de cálcio de grande relevo, sendo que o consumo de pescado em conserva é uma opção prática e económica, já que o seu processamento acentua estas qualidades.
Apesar de ser do conhecimento geral que o pescado, nomeadamente as espécies denominadas de peixe azul, é rico em ácidos gordos polinsaturados ómega-3, com benefícios comprovados ao nível da saúde cardiovascular, os peixes gordos são também ricos em cálcio e vitamina D, cujas propriedades ajudam a prevenir o problema.
Estes dados revelam-se de elevada importância, reforça a entidade, quando se têm em questão resultados como os de um estudo recente desenvolvido por especialistas dinamarqueses, segundo o qual se calcula que cerca de 45% das mulheres sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da sua vida.