O Conselho de Ministros da União Europeia (UE) está a trabalhar num documento que restringe a realização de experiências científicas com animais, para reforçar o seu bem-estar e limitar o seu nível de dor e sofrimento. Assim, os 27 Estados-membro dev
O Conselho de Ministros da União Europeia (UE) está a trabalhar num documento que restringe a realização de experiências científicas com animais, para reforçar o seu bem-estar e limitar o seu nível de dor e sofrimento. Assim, os 27 Estados-membro devem assegurar que os testes em animais serão substituídos, sempre que possível, por um método alternativo “cientificamente satisfatório”.Segundo as novas normas, são expressamente proibidos os testes em símios como chimpanzés, gorilas e orangotangos, sendo que apenas se abre uma exceção caso a experiência se mostre fulcral para a sobrevivência da espécie ou surja uma inesperada e muito grave doença que ameace o ser humano.
A aplicação de experiências científicas em animais capturados no seu habitat natural será proibida. No entanto, poderão ser usados primatas que sejam crias de animais que tenham crescido em cativeiro ou que provenham de uma colónia que se mantém por si.
Fetos de mamíferos – desde o último trimestre de gestação do seu desenvolvimento normal -, certos tipos de larvas e alguns cefalópedes estão também protegidos pelas novas normas.
De acordo com a Agence France-Presse (AFP), o projeto já foi aprovado por todos os países da União Europeia, pelo que agora resta apenas o voto do Parlamento Europeu para que a lei entre em vigor.
Atualmente, cerca de 12 milhões de animais são submetidos a experiências científicas em toda a UE.