A Google apresentou, esta quarta-feira, os seus óculos pioneiros equipados com câmara e Internet que começaram a ser construídos há dois anos e que já estão a atrair as atenções de todo o mundo.
A Google apresentou, esta quarta-feira, os seus óculos pioneiros equipados com câmara e Internet que começaram a ser construídos há dois anos e que já estão a atrair as atenções dos amantes de tecnologia um pouco por todo o mundo.
Nascidos do “Project Glass”, dado a conhecer em Abril pela multinacional, protótipos destes óculos futurísticos vão começar a ser vendidos em breve a programadores informáticos norte-americanos, prevendo-se que sejam entregues aos compradores no início de 2013.
Segundo informações adiantadas pela companhia numa conferência em San Francisco, EUA, o propósito da venda é pedir a estes profissionais que testem o equipamento, deixem as suas sugestões e desenvolvam até aplicações para o tornar ainda mais útil para o público em geral.
“Esta é uma tecnologia nova e queremos que lhe dêem forma”, explicou o co-fundador da Google, Sergey Brind. “Queremos entregá-la a pessoas apaixonadas pelo mundo tecnológico o mais depressa possível”, acrescentou, citado pelos meios de comunicação internacionais.
A conferência na Califórnia ficou marcada por um vídeo exibido pelos responsáveis da empresa, que contrataram paraquedistas para saltar de uma altura de mais de 2000 metros com os óculos postos, permitindo que estes registassem a experiência do ponto de vista dos próprios através da câmara incorporada.
Além disso, os óculos Google possibilitam também que quem os usar veja, em tempo real, as direções para determinado local ou as mensagens de texto enviadas pelos amigos à frente dos seus olhos.
O dispositivo dá ainda a oportunidade ao utilizador de conversar por meio de videoconferência, tirar fotografias sem precisar de ir buscar a câmara ao bolso ou até fazer compras online enquanto caminha pela rua.
De acordo com os criadores, uma versão mais barata dos óculos deverá ser colocada à venda para o consumidor comum no inicio de 2014. Embora não exista, ainda, um preço estimado, Sergey Brin admitiu que o aparelho será mais caro do que os smartphones.
[Notícia sugerida por Diana Rodrigues, Vítor Fernandes e Raquel Baêta]