Vão ser criadas mais vagas para acolher crianças e jovens em risco, anunciou, esta terça-feira, o secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social.
Vão ser criadas mais vagas para acolher crianças e jovens em risco, anunciou, esta terça-feira, o secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social. A esta medida, acrescentou o governante, vai somar-se a qualificação das instituições existentes, prevendo-se que 300 profissionais venham a ser destacados para prestar apoio psicológico.
Em declarações aos jornalistas à margem do Congresso Internacional sobre Inovação Social, no Porto, Marco António Costa reconheceu que a situação atual é “muito grave” mas afirmou que o governo está “a trabalhar na resolução” do problema.
Na opinião do responsável, citado pela Lusa, “a situação não se resume a criar mais vagas”, mas sim “a melhorar o funcionamento e encontrar soluções para os jovens e para as crianças que estão nessas instituições”.
Marco António Costa defendeu que “não chega criar vagas”, sendo indispensável “especializar [as instituições], dar-lhes uma orientação específica em função das necessidades dessas crianças” e avançou ainda que estão a ser mobilizados “300 profissionais – 150 disponibilizados pelo Ministério da Educação e 150 pelo Ministério da Solidariedade – para dar apoio psicológico, nas instituições, a estes jovens e crianças”.
O secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social falou ainda da situação escolar destes jovens, considerando que não podem existir taxas de insucesso escolar na ordem dos 50% como as que se registam atualmente.
Esta realidade levou também, informou Marco António Costa, a reuniões com o Ministério da Educação que resultaram no lançamento conjunto do Plano Casa, “que vai dar resposta a essas matérias”, e à colocação, a tempo inteiro, de professores em Comissões Nacionais de Proteção de Jovens e Crianças em Risco.