O Dia de Portugal em Nova Iorque juntou cerca de 7.500 pessoas num evento que pretendia dar visibilidade ao nosso país, em tempos de crise.
O Dia de Portugal em Nova Iorque juntou cerca de 7.500 pessoas num evento que pretendia dar visibilidade ao nosso país, em tempos de crise. Imigrantes e voluntários foram mobilizados para a iniciativa que levou ao Central Park, no passado sábado, produtos gastronómicos e culturais lusos.
Segundo a Agência Lusa, o dia iniciou-se com uma corrida matinal de oito quilómetros, organizada pelo Portuguese Circle e sob o patrocínio do Turismo de Portugal. Depois do exercício, as atenções voltaram-se para a gastronomia tradicional, com exemplares como pastéis de nata, bicas e atum.
Domitília Santos, mentora do projeto, salientou que é necessário “vender a nossa cultura, a nossa história, o nosso povo, a nossa comida, a nossa hospitalidade”, sobretudo em tempos difíceis durante os quais Portugal precisa de um incentivo extra.
Ao som da tuna do Instituto Superior Técnico e da fadista luso-americana Nathalie Pires, a 2ª edição do Dia de Portugal naquele país decorreu com o propósito de transparecer otimismo e passar a mensagem de um “país confiante”, referiu Nuno Brito, embaixador de Portugal em Washington.
Os imigrantes correram vestidos a rigor, com equipamentos da seleção nacional ou bandeiras portuguesas às costas, ao lado de personalidades que fizeram questão de marcar presença no dia especial. Entre elas estavam Frederico Costa, diretor do Turismo de Portugal, e João Vale de Almeida, embaixador da União Europeia em Washington.
Embora tenha decorrido com o apoio do Presidente da República, esta segunda edição do Dia de Portugal terminou sem certezas relativamente à sua continuidade, estando dependente da manutenção dos patrocínios.