O verdadeiro destino do repórter de Nova Iorque era a cidade do Porto, local que ansiava conhecer pela cultura vinícola, mas tanto Frank como o seu companheiro de viagens, Tom, viram-se obrigados a fazer escala na capital. A impossibilidade de fazerem o check-in matinal num hotel levou-os a andarem pelas ruas de Lisboa, sem destino e sem vontade.
No entanto, ao avistar o Castelo de São Jorge, decidiu subir para ver de perto aquilo que apelidou de “ponto de referência topográfico e emocional”, dizendo que os olhos e o resto do corpo são inevitavelmente atraídos para lá.
Conduzidos pela intuição, foram subindo sem um caminho definido e foi então que as surpresas começaram – para Frank, o azul do tejo, os telhados vermelhos, a calçada de pedra preta e branca e os azulejos assemelham-se a “jóias que apenas Lisboa sabe usar”.
Este passeio, feito há dois anos, terminou com a promessa de voltar e assim foi. Desde aí, Frank regressou à cidade das sete colinas mais duas vezes, em ocasiões em que o tempo de visita não era não era limitado, podendo, assim, desfrutar da capital pela qual se apaixonou por acaso e onde fez vários amigos portugueses.
Desde os hotéis de charme no largo do Rossio às pequenas igrejas dos bairros mais antigos, passando pelo Mosteiro dos Jerónimos, pelo Parque Eduardo VII, pela Avenida da Liberdade e por lojas escondidas nos cantos da cidade, são várias as referências feitas. O melhor de tudo, explica Frank, é que Lisboa não tem uma extensa lista de locais de visita obrigatória, o que permite ao turista vaguear pela cidade e partir à descoberta.
De Alfama ao Chiado, sem esquecer o lado mais moderno da capital como a LX Factory, Lisboa conquistou o coração do repórter. Frank Bruni relembra com entusiasmo aquelas 24 horas e afirma jamais vir a esquecer o dia em que descobriu o “romance verdadeiro e sem restrições” pelo qual suspirou durante anos, sem nunca o encontrar em qualquer outra cidade.
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[Notícia sugerida por Elsa Martins]