Mariana Osswald referiu ainda, que os fertilizantes representam um “grande gasto” para os agricultores pelo que, para além das vantagens ecológicas, há ganhos financeiros, uma maior produtividade, já que a inovação desenvolvida pela sua equipa pode acelerar o tempo de maturação.
A investigadora salientou que, para crescerem, as plantas precisam de azoto e não é comum o solo ter quantidade suficiente deste elemento o que obriga ao recurso a fertilizantes.
Desta forma, a equipa de investigadores portugueses pretende alterar as plantas, para que, estas sejam autossuficientes e possam obter do ambiente o azoto necessário para o seu crescimento.
A planta escolhida para o projeto, iniciado em setembro, foi a canola, utilizada em áreas diferentes, desde a produção de biodiesel à indústria alimentar.
O projeto, que será apresentado entre os dias 03 e 06 de Julho, intitula-se N2Fix: “O N2 é a fórmula química do azoto e o '2Fix' (para fixar) refere-se à fixação do azoto”, explicou outro investigador que faz parte da equipa, André Meireles, numa informação divulgada pela Universidade do Porto e citada pela Lusa.
A equipa que segue para a competição europeia, na Macedónia, é composta por André Meireles, José Nuno Leitão, Paulina Carvalho, Mariana Osswald, Maria João Gomes e Sofia Santos.
[Notícia sugerida por Raquel Baêta]