Este novo estudo pode vir a reduzir o número de mortes em crianças com doenças cardíacas congénitas, que se situa entre os 3% e os 7,5%. A cirurgia aumenta, em grande escala, as hipóteses de sobrevivência, particularmente em casos de diagnóstico precoce.
A equipa de médicos liderada por Shakila Thanharatinam, da Universidade Queen Mary, em Londres, realizou uma investigação sobre a medição da oximetria de pulso, que é feita através de um dispositivo constituído por um pequeno monitor.
Colocado na ponta do dedo da mão ou do pé, o aparelho mede os níveis de oxigénio na hemoglobina arterial e compara o sangue oxigenado com o não oxigenado.
Os resultados daí obtidos são imediatamente representados num visor digital, o que possibilita verificar de forma mais rápida do que o habitual se a criança necessita de um eletrocardiograma para confirmar o problema congénito e a respetiva necessidade, ou não, de cirurgia.
A taxa de insucesso de apenas 0,14%, revelada no estudo, diminui quando os testes são realizados nas primeiras 24 horas de vida.
A publicação incluiu 30 estudos com cerca de 230 mil bebés, amostra suficiente para dissipar muitas das dúvidas acerca da eficácia da oximetria de pulso. Embora profundamente debatido na área médica nos últimos anos, o uso do dispositivo não gerou consenso e, até agora, os Estados Unidos foram o único país a utilizá-lo como procedimento de rotina.
Para aceder ao estudo clique aqui.
[Notícia sugerida por Diana Rodrigues]