Abril em Portugal é sinónimo de Liberdade. Para muitos é um dado adquirido já que nasceram sob a sua tutela. Mas na Europa de hoje luta-se ainda por liberdades.
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Abril em Portugal é sinónimo de Liberdade. Para muitos é um dado adquirido já que nasceram sob a sua tutela. Mas na Europa de hoje luta-se ainda por liberdades.
São lutas diferentes das que se travaram do 25 de Abril, é certo, mas a batalha pela remuneração justa e pelo direito ao trabalho continuam na ordem do dia.
Hoje comemora-se o 38º aniversário da Revolução dos Cravos, que a 25 de Abril de 1974 desencadeou em Portugal o fim da ditadura e a chegada da democracia.
Para assinalar o dia, o Boas Notícias recupera um voxpop sobre a Liberdade e sobre o que significa, para algumas pessoas que encontrámos na rua, ser livre na sociedade de hoje.
Chuva não intimida desfile
Esta quarta-feira, a chuva não intimidou a participação de milhares de pessoas no tradicional desfile na Avenida da Liberdade, em Lisboa. Apesar do mau tempo, a rotunda estava completamente cheia, por volta das 15:30.
Os manifestantes concentrados na rotunda do Marquês de Pombal iniciaram a descida da Avenida liderados por uma chaimite.
Este carro de combate, símbolo da revolução de 1974, seguiu à frente do destile, com uma bandeira nacional e outra do Movimento das Forças Armadas, sob os gritos “o povo unido jamais será vencido” dos manifestantes
Outras comemorações
Também hoje será cumprida a tradição de abrir os Jardins do Palácio de Belém e de São Bento ao público. Nos jardins do Palácio de Belém, há uma atuação de mais de uma centena de elementos de seis grupos corais e etnográficos que vão apresentar o Cante Alentejano.
O Museu da Presidência da República também estará aberto a partir das 10:00, enquanto o Palácio de São Bento abrirá as portas às 14:30, com visitas guiadas e livres, um 'atelier' lúdico-pedagógico para os mais novos e a atuação, ao final da tarde, do Grupo de Violinos “Os Paganinus”, do Conservatório de Setúbal.
25 de Abril passo a passo
Também a Universidade de Coimbra assinala a “Revolução dos Cravos”, numa iniciativa que convida os cidadãos a acompanhar a revolução tal como se viveu em 1974, oferecendo acesso aos planos militares, documentos, fotos, sons e vídeos, através do Facebook.
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