Apesar de contar este ano com um espaço mais reduzido, em virtude da contenção orçamental em curso, Portugal voltou a vencer o mais destacado prémio para os stands dos destinos internacionais na Fitur.
A diversidade da oferta turística representada no espaço do Turismo de Portugal, bem como a sua disposição inovadora, interativa e convidativa, estiveram na base do prémio atribuído pela organização do certame, que elogia também o “forte apelo visual sobre as (sete) distintas áreas de informação”, informa o Turismo de Portugal em comunicado.
A presença portuguesa recebeu o prémio na categoria “Países”, distinção que se soma ao reconhecimento internacional do stand noutros certames internacionais. Em 2010, o stand foi premiado no World Travel Market (Londres) como o “Melhor para fazer negócios” e no mês passado, em Barcelona, recebeu na EIBTM a distinção “Stand de Negócios mais Inovador”.
Nobel, Pritzker, fado e novas tecnologias
Nesta 32.ª edição da FITUR, o Turismo de Portugal optou por preencher o seu espaço com algumas das suas grandes consagrações internacionais, em domínios como a arquitetura, a literatura e a música, com destaque especial para os seus prémios Nobel da Literatura, Pritzker da arquitetura e património imaterial da humanidade, no caso do fado.
O fado, recentemente reconhecido como Património Imaterial da Humanidade, vai ser uma das “estrelas” do stand nacional, promovido a vários níveis e com acompanhamento musical tocado e ao vivo. O espaço recorre às mais recentes tecnologias de exibição de conteúdos e de eficiência energética e reduz custos.
Os príncipes das Astúrias também visitaram o stand de Portugal durante a inauguração da Feira Internacional onde foram recebidos pela secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, pelo embaixador de Portugal em Madrid, Álvaro José de Mendonça e Moura, e por responsáveis do Turismo de Portugal.
Espanha é um dos principais mercados emissores de turistas para Portugal. Até novembro de 2011, o mercado espanhol registou um bom desempenho, com 1,31 milhões de hóspedes (mais 2% que em 2010) a preferirem a oferta hoteleira nacional, gerando 3,3 milhões de dormidas (+ 7,6%) e 1.025 milhões de euros em receitas turísticas.
[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes e Elsa Martins]