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O filme de animação português “Até ao Tecto do Mundo” recebeu, este fim-de-semana, a sua sexta distinção em território norte-americano, ao ser premiado com uma Menção Especial no Los Angeles New Wave International Film Festival 2011, anunciou o Cine-Clube de Avanca.
A produção de Vítor Lopes, Carlos Silva e António Costa Valente, que foi integralmente feita em Portugal, num estúdio de animação de Avanca, em Aveiro, destina-se a crianças e é a primeira longa-metragem do cinema de animação luso.
Além disso, é também a primeira em todo o mundo a recorrer a uma inovadora tecnologia, a animação vetorial 2D, utilizando estruturas de animação, cujo contexto tecnológico de produção foi objecto de investigação no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro.
“Até ao Tecto do Mundo” fala de um Reino onde tudo é proibido, mas no qual o Rei constrói uma infindável torre com materiais da floresta, que assim vai sendo dizimada.
A esperança é o jovem protagonista, que se dedica a tentar salvá-la até ao momento em que se apaixona, o que influencia o desenrolar da história, contada ao som da música do Maestro António Vitorino d'Almeida.
Datado de 2008, o filme já foi exibido em festivais nos cinco continentes e tem conquistado a crítica internacional, do Japão ao Brasil ou da Guiné-Bissau à Índia.
Galardoada em Vancouver (Canadá), Asheville (Carolina do Norte), Anaheim (Califórnia), Florence (Alabama) e Honolulu (Havai), a animação lusa foi agora destacada em Los Angeles, transformando-se numa das longa-metragens portuguesas mais premiadas na América do Norte até à atualidade.
[Notícia sugerida por Susana Grácio e Maria Manuela Mendes]
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