para identificar vítimas de malária, uma doença que mata quase 900 mil
pessoas por ano.
Foram analisados 29 tipos e marcas diferentes de testes e a OMS deu luz verde a 15 desses testes. Um bom sinal na opinião do investigador Jorge Atouguia, do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, já que são testes que permitem um diagnóstico mais rápido.
“A seleção de 15 testes é uma boa notícia porque estes testes são mais rápidos do que a utilização dos métodos de diagnóstico clássicos”, declarou à TSF Jorge Atouguia.
Estes testes são particularmente úteis em zonas desprovidas de meios de diagnóstico como uma análise microscópica, que continua, contudo, a ser indispensável para o diagnóstico e identificação da doença.
A OMS, segundo a Reuters Brasil, acredita que este método permite mais facilmente aos profissionais de saúde distinguir pacientes com malária de outras doenças. O uso destes testes terá ainda impacto na melhoria da taxa de sobrevivência infantil, uma das metas da ONU.
Cerca de 40% da população mundial corre risco de malária que se transmite através da picada de mosquito. O continente mais afetado com a malária é a África mas também Ásia, América Latina, Médio Oriente e Europa são atingidos pela doença.
A estratégia global de ataque à doença tem passado pela distribuição de redes mosquiteiras e fármacos, mas a falta de saneamento compromete os resultados positivos. Ainda não existe vacina apesar dos esforços da investigação científica neste domínio.