Na inauguração do restaurante, em Nova Jérsia, EUA, na passada quarta-feira, o cantor, citado pelo jornal espanhol El País, defendeu que “num contexto em que cada uma de cinco famílias vive na pobreza, ou abaixo desse nível, e em que um em cada seis americanos não tem dinheiro para comer, chegou o momento de aparecerem estes restaurantes”.
O “Soul Kitchen”, instalado numa garagem remodelada para se transformar num espaço mais moderno e vanguardista, oferece saladas elaboradas e pratos caseiros confecionados com produtos orgânicos, alguns deles cultivados em hortas do próprio restaurante. “Tudo saudável e comida que faz bem”, sublinha o mentor do projeto.
A ideia é muito simples: quem tiver possibilidade de o fazer, deve deixar mais que o preço mínimo sugerido. Quem não conseguir pagar pode voluntariar-se para lavar pratos, cuidar da horta ou finalizar obras, cobrindo, assim, o custo da refeição.
Na cozinha, toda a família de Jon Bon Jovi dá uma ajuda: a mulher, os filhos e o pai, apoiam a elaboração das refeições, embora o controlo da operação esteja a cargo do chefe pessoal do cantor, Zeet Peabody.
Os clientes mais curiosos não vão, no entanto, ter a oportunidade de ver o cantor a cozinhar. Jon Bon Jovi diz ser “um especialista a lavar pratos”, mas confessa não ter nenhum talento para a cozinha.
O “Soul Kitchen” integra-se nos projetos desenvolvidos pela Fundação Jon Bon Jovi. De acordo com o cantor, a ideia de abrir o restaurante surgiu quando viu uma reportagem sobre restaurantes em Denver e Salt Lake City que ofereciam comida aos novos pobres da recessão económica.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]