mais de 800 escolas do país à Aseembleia da República, onde são deputados por dois dias e fazem perguntas aos partidos, debatem e votam um projeto de
recomendação. O presidente da Comissão de Educação e Ciência, Luiz
Fagundes Duarte, dá ainda uma conferência de imprensa aos jovens
jornalistas das escolas participantes.
Nos dias 26 e 27 de abril, os estudantes, escolhidos pelos respetivos círculos eleitorais, dividem-se por quatro comissões pra debater um total de 21 projetos de recomendação. Após o debate dos vários diplomas, cada comissão aprova um projeto comum, com um limite máximo de cinco medidas e três perguntas a serem colocadas aos partidos, na sessão plenária de terça-feira, dia 27.
“A importância deste programa passa pela formação cívica dos jovens no sentido de perceberem como funciona o sistema democrático, a Assembleia da República, e de como podem intervir na vida do país, com sugestões e medidas que constituirão uma recomendação do Governo”, explica Luiz Fagundes Duarte, à agência Lusa.
O presidente da Comissão de Ciência e Educação relembra que, inicialmente, as escolas participantes no programa não chegavam a 100 – hoje, são mais de 800. Por isso, além de frisar que “quando têm oportunidade, os jovens participam na vida política”, Luiz Fagundes Duarte ressalva que os estudantes “levam este trabalho muito a sério, com meses de preparação nas escolas e nas sessões distritais. E dirigem-se mesmo aos colegas por senhor deputado e senhora deputada”.
O vice-presidente da Assembleia da República, Vera Jardim, e o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, vão estar presentes na abertura da sessão solene do plenário, na terça-feira.
