A abrir o festival vão estar as vozes de Choes Smith, ritmista dos These Arches que vão trazer “um jazz mutante, feito de súbitas inflexões de rumo e de explosões de energia”, garante a organização do evento. No dia 21 e 22 é a vez do trio Carlos Bica Azul subir ao palco.
Do dia 27 atuam os Paradoxal Frog, que vão mostrar temas inéditos gravados em Setembro. O trio composto é pela saxofonista alemã radicada em Nova Iorque, Ingrid Laubrock, Kris Davis, pianista que toca desde o mainstream moderno à vanguarda e Rainey, “um dos mais requisitados e completos percussionistas da atualidade”.
No dia 28 de Outubro o Hugo Carvalhais Quarteto traz o talento português ao SeixalJazz. “Aqui está uma proposta não estereotipada e de elevada qualidade que muito tem contribuído para o engrandecimento e a internacionalização do jazz pensado e tocado em Portugal”, diz a organização.
A encerrar o festival vão estar os L.U.M.E. – Lisbon Underground Music Ensemble – um projeto de Marco Barroso que assume referências desde o funk à música textural. “O grupo procura aliar a música escrita e a complexidade dos arranjos à improvisação, criando uma sonoridade esteticamente eclética e de confronto de estruturas e idiomas diversos”.
O responsável pela programação do festival explicou à Lusa que, apesar da versão reduzida, esta edição do “SeixalJazz mantém a qualidade que o projeto vem conquistando”.
A vereadora da Câmara do Seixal para a Cultura, Vanessa Silva, explicou à Lusa que “o formato mais reduzido da edição deste ano do festival decorre dos constrangimentos financeiros que o país e a autarquia vivem”. No entanto, destacou que a parte gratuita do festival se mantém.
A autarca destacou que “o desejo da câmara é, no futuro, retomar um modelo semelhante ao do ano passado, com mais espetáculos, com mais palcos, com mais iniciativas paralelas”.