“A Bela e o Paparazzo”, conta com Soraia Chaves e Marco d’Almeida nos principais papéis. O filme centra-se na estória do fotógrafo “paparazzo” que se apaixona pela atriz, que era suposto “perseguir” e captar os momentos da sua vida pessoal.
O filme português – que conta ainda com a participação do jornalista Nuno Markl – é apresentado no evento como “uma comédia romântica”.
Para além da fita de Antonio-Pedro Vasconcelos, estão selecionados filmes europeus dos quais se destacam “Dos homens e dos deuses”, do francês Xavier Beauvois, “O meu amigo Eric”, do britânico Ken Loach, “Camino” do espanhol Javier Fesser, “Krabat”, do alemão Marco Kreuzpaintner e por “Trick”, do polaco Jan Hryniak.
O festival conta também com uma secção de curtas-metragens, constituída pela apresentação de cinco obras de outros tantos autores, entres as quais “A Drogaria”, da portuguesa Elsa Bruxelas.
China: Mercado cinematográfico em rápido crescimento
A organização do festival está a cargo da Polónia, juntamente com a Delegação da União Europeia em Pequim. De todos os países da UE, apenas três estão ausentes: Finlândia, Letónia e Luxemburgo.
O festival de cinema europeu na China teve início em 2008 e pretende mostrar o que de melhor se faz na Europa a nível cinematográfico.
A China é um dos mercados cinematográficos em mais rápido crescimento, sendo que a maioria dos filmes importados são americanos.
As receitas de bilheteira no mercado cinematográfico chinês têm subido desde 2003. No ano passado, as receitas passaram os 10 mil milhões de yuan (1170 milhões de euros), mais de 10 por cento dos quais faturados pelo filme “Avatar”, de James Cameron.