A estrela é de tal forma grande que o seu diâmetro é cerca de mil vezes maior que o do Sol. As imagens captadas mostram uma grande nebulosa à volta do centro da estrela, o que faz lembrar um ovo estrelado, disseram os investigadores do ESO, que apelidaram a estrela de “Fried Egg Nebula”.
Tecnicamente, o astro foi batizado com o nome IRAS 17163-3907 e descoberto com uma câmara de infravermelhos do Very Large Telescope (VLT) instalado no Observatório do Paranal, Chile.
Os investigadores acreditam que se esta estrela estivesse no centro do Sistema Solar, o planeta Júpiter iria orbitar mesmo por cima da sua superfície. Além disso, graças ao tamanho da nebulosa, cujo raio é 10.000 vezes maior que a distância entre a Terra e o Sol, todos os planetas e até mesmo alguns cometas que orbitam à volta de Neptuno, seriam engolidos.
“As hipergigantes amarelas estão numa fase extremamente ativa da sua evolução, originando uma série de explosões”, explica o comunicado do ESO. Destas explosões resultou a “clara” que se encontra à sua volta.
“Esta atividade também revela que a estrela irá morrer brevemente numa explosão – será uma das próximas explosões supernovas na nossa galáxia”, dizem os investigadores.
Clique AQUI para aceder ao relatório do ESO.
[Notícia sugerida por Raquel Baêta]