“O saber não ocupa lugar e, hoje em, dia é cada vez mais importante uma pessoa andar informada e atualizada”, disse à agência Lusa o novo licenciado, solicitador desde 1992, com escritórios em Ponte de Lima e Braga.
Além do mestrado, que pretende que seja em Direito Penal, António Cunha está à espera que a Ordem abra um estágio para advogados. Confessa que o seu objetivo não é ir parar à barra dos tribunais para defender causas, mas não descarta essa possibilidade, até pelo à vontade com que se movimenta na área fiscal.
Segundo a agência Lusa, António Cunha fez carreira nas Finanças, tendo chegado a chefe de Repartição. Em 1992, reformou-se e estabeleceu-se como solicitador e, em 2007, decidiu candidatar-se à universidade, para concretizar um sonho que acalentava desde o 25 de abril de 1974.
“Fiz os exames de admissão na Lusíada, fiquei e a universidade foi a minha vida nos últimos quatro anos. Foram cerca de 200 quilómetros de estrada todos os dias, que eu praticamente não faltei a uma única aula. Os fins de semana passei-os a estudar. Mas valeu a pena”, garante.
Esta “aventura” académica terminou a 17 de julho, dia em que fez a última prova oral. Esta quinta-feira voltou à universidade para levantar o seu “canudo”, acrescenta com orgulho.