A EDP foi eleita, pelo segundo ano consecutivo, como a empresa elétrica mais sustentável do mundo. A empresa portuguesa ficou em primeiro lugar nos índices Dow Jones de Sustentabilidade e é líder em seis dos 22 critérios usados na eleição.
A confirmar o desempenho obtido em 2010, a EDP melhorou a sua vertente sustentável, e conseguiu mais dois pontos no Dow Jones Sustentabilidade World Index, acabando com 86 pontos.
A empresa elétrica participa também no índice europeu do Dow Jones Sustentabilidade há quatro anos.
Segundo o comunicado apresentado pela EDP, na dimensão económica a empresa conseguiu ser uma das melhores do setor e manteve a pontuação máxima no que respeita ao Risco e Manutenção.
EDP respeita biodiversidade e alterações climáticas
A componente ambiental foi um dos critérios nos quais a empresa liderada por António Mexia conseguiu melhorar face ao ano anterior.
No comunicado da EDP a subida da posição é justificada com “uma melhoria do alinhamento com as melhores práticas e é o resultado dos esforços que têm sido desenvolvidos, quer na área da biodiversidade e da gestão ambiental, quer na estratégia relativamente a alterações climáticas”.
A Biodiversidade e as Alterações Climáticas foram os critérios nos quais a empresa obteve pontuação máxima.
António Mexia acredita que estes resultados são uma boa notícia, não só para os acionistas, mas também para todos os clientes.
“É o reconhecimento de uma estratégia de consistência e de capacidade de valorização da companhia, na vertente económica, social e ambiental. Traduz a capacidade de criar vantagens competitivas e diferenciadoras”, explicou em comunicado.
Empresa distinguida por outros índices internacionais
A EDP também entrou recentemente para o FTSE4Good Index Series, um índice que avalia a sustentabilidade das empresas cotadas em bolsabaseando-se nas dimensões ambientais e sociais e na componente do governo corporativo na dimensão económica.
Para serem incluídas do Índice Dow Jones de Sustentabilidade as empresas são avaliadas pela SAM (Sustainable Asset Managment), que as ordena em função de cumprimento dos critérios de sustentabilidade na vertente económica, social e ambiental.
Este resultado “é um reconhecimento do compromisso assumido para com o Desenvolvimento Sustentável e traduzido quer num reforço das melhores práticas de Corporate Governance, quer na estratégia de expansão das energias renováveis e na utilização de tecnologias de produção mais eficientes”, dizem no comunicado.
[Notícia sugerida por Elsa Martins e Teresa Teixeira]