Investigadores da Universidade do Minho descobriram uma forma inovadora de fabricar o recheio das pranchas de surf, bodyboard e longboard. O projeto esteve ao cargo do Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP), e o resultado final foi um material mais leve e amigo do ambiente.
O projeto foi entregue a Andreia Vilela e Fernando Duarte, ambos da Universidade do Minho, pela empresa líder de mercado Masterblank.
A empresa de Alcobaça fabrica “blanks”, o recheio das pranchas, é a única no país e uma das poucas existentes na Europa. Após o encerramento de uma das maiores produtores deste material, a Clark Foam, dos Estados Unidos, a Masterblank quis inovar.
Para isso pensou numa forma de conseguir pranchas mais leves e com um design mais aerodinâmico. A ideia era juntar o poliuretano (um género de esponja) com a madeira, o material tradicional das pranchas.
O PIEP conseguiu produzir um bloco vertical com espuma feita a partir de materiais biológicos e uma tira de madeira ao centro.
Além do processo trazer menores custos de mão-de-obra, potência uma maior capacidade de personalizar a prancha.
“Este projeto em parceria com a Masterblank coloca o PIEP na vanguarda internacional da área. Com enorme satisfação, encontrámos respostas para as diversas dúvidas”, explica Fernando Duarte no site da Universidade do Minho.
A Masterblank comercializa estes produtos para vários continentes e já foi agraciada com o Prémio Jovem Empreendedor este ano.