emprego de seis milhões de europeus e pela redução das emissões de
dióxido de carbono até cerca de 90 por cento. Estes são os dados revelados pelo estudo do Conselho Europeu de Energias Renováveis
“Repensar 2050: Uma energia 100% renovável para a UE”.
Estima-se que em 10 anos as energias renováveis empreguem 2,7 milhões de pessoas – o número é considerável: no ano passado, trabalhavam neste setor apenas 550 mil pessoas em toda a UE. Ao mesmo tempo, espera-se que a redução de CO2 chegue aos 30 por cento, por comparação aos níveis registados na década de 90.
De acordo com o Diário de Notícias (DN), o estudo foi apresentado pela eurodeputada Maria da Graça Carvalho na semana passada, em Bruxelas. Por cá, os negócios no setor começam já a desenvolver-se.
Pedro Pinto e Sérgio Monteiro têm já uma empresa que presta serviços de energias renováveis: produção solar térmica, fotovoltaica, biomassa e eólica. Os dois jovens empresários realizam também estudos de eficiência energética e incentivam à redução do consumo de água.
Ao DN, Pedro explica que “o nosso alvo é o público em geral, desde o residencial ao empresarial”.
O estudo do Conselho Europeu aponta ainda previsões para 2030: dentro de 20 anos, é possível que as emissões de CO2 tenham sido reduzidas em 50 por cento, enquanto 4,4 milhões de europeus estarão a trabalhar nas áreas das energias renováveis.
A verificar-se, a redução em grande medida das energias fósseis significa um corte nas despesas da UE entre os 158 mil milhões de euros em 2020 e os 1,9 biliões em 2050.