Até agosto registou-se uma diminuição de 73% da área ardida em Portugal em comparação com o mesmo perÃodo de 2010. Os dados provisórios da Autoridade Nacional Florestal indicam que julho foi o mês com o maior número de ocorrências, apesar agosto ter registado os maiores valores de área ardida.
O relatório divulgado ontem pela AFN é animador para a floresta portuguesa.
Ao todo, entre 1 de janeiro e 31 de agosto arderam menos 90.968 hectares de zona florestal, o que faz de 2011 o melhor dos últimos dois anos. Além disso, analisando o relatório de incêndios florestais desde 2001, obteve-se, este ano, um dos três resultados mais otimistas.
Até ao momento ardeu o equivalente a 34 hectares de floresta, com um total de 15.181 ocorrências. O distrito mais lesado foi o Porto, mas a maioria dos registos de incêndio correspondeu a fogachos com menos de um hectare.
Aquele que teve uma maior percentagem de área ardida acabou por ser Bragança, que perdeu mais de cinco mil hectares de floresta. De facto, 41% do total de território destruÃdo concentra-se nos distritos de Bragança, Braga e Guarda.
Há ainda a registar 54 grandes incêndios, ocorrências com uma área ardida superior a 100 hectares. 75% da totalidade destes focos de incêndio incidiu sobre zonas de mato.
O verão tÃmido pode ser apontado como uma das razões para este decréscimo de 73% da área ardida em Portugal Continental. No entanto, os avisos continuam. A época crÃtica determinada pelo Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (SNDFCI) só termina no fim de setembro.
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