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Lenços de namorados, toalha da Madeira e lenços dos Açores bordados a palha são algumas das reproduções de bordados regionais inseridos na nova coleção de selos dos CTT. O objetivo é homenagear “uma arte fortemente associada às identidades regionais do país”.“Na Europa, nunca houve qualquer emissão filatélica dedicada à temática dos bordados e, por isso, de certeza que vai ter sucesso. Até colecionadores estrangeiros vão achar graça à iniciativa”, sublinhou o diretor de Filatelia dos CTT, Raul Moreira, à agência Lusa.
A emissão filatélica, intitulada “Bordados Tradicionais Portugueses”, é composta por seis selos e dois blocos, segundo o mesmo responsável, que explicou que o objetivo dos CTT é “homenagear a arte tradicional dos bordados”.
De entre os seis selos lançados, com taxas variáveis, adiantou Raul Moreira, o mais barato (32 cêntimos), mas com a maior tiragem (370 mil exemplares), tem por base a peça “Lenço de Namorados”, de Vila Verde (Minho).
Já o selo baseado no “Lenço bordado a palha”, do Faial (Açores), é o que tem a taxa mais cara (um euro) e a menor tiragem (170 mil exemplares).
Os outros motivos em destaque são os tapetes de Arraiolos (Alentejo), que reproduz um pormenor de um exemplar da coleção do Museu Nacional de Arte Antiga, a peça “Entrecama”, de Castelo Branco, “Colete Feminino”, de Viana do Castelo, e “Toalha da Madeira”, da região autónoma da Madeira.
Quanto aos blocos, cada um com um selo, acrescentou Raul Moreira, mostram o “Taleigo”, um saco de ponto cruz de Glória do Ribatejo, e uma “Camisa de Noivo”, de Guimarães. “Ambos têm o mesmo valor facial, de 1,75 euros, e tiragens de 60 mil exemplares”, revelou o responsável.
No sentido de continuar a homenagear as artes tradicionais portuguesas, no próximo ano, os CTT vão lançar outros selos, desta vez ligados à arte do tear”, onde poderão ser retratadas, por exemplo, as tapeçarias de Portalegre, adiantou o diretor de Filatelia dos CTT.
