Este projeto faz parte do Programa de Intervenção Estratégica do Património Habitacional Municipal e foi aprovado por maioria, a semana passada, em reunião camarária. “A versão final do documento será apresentada em outubro”, disse Helena Roseta, vereadora da habitação da Câmara de Lisboa, ao Boas Notícias.
O objetivo é “criar um modelo alternativo ao arrendamento convencional, para estratos populacionais jovens ou com necessidades habitacionais que não possam ser respondidas pelo Regulamento do Regime de Acesso à Habitação Municipal”, ou seja a habitação social, lê-se na proposta apresentada.
Pretende-se, depois de concluído o documento final, que seja um “sorteio rápido, feito em cerca de duas semanas”, acrescenta Helena Roseta. Na cidade existirão mais de 300 habitações em condições de integrar esta modalidade que deverá contribuir para “reabitar” a cidade.
Além de facilitar o acesso ao arrendamento, o programa pretende rentabilizar os fogos municipais criando uma alternativa ao arrendamento social que, em 2010, custou à Câmara 2,9 milhões de euros só em manutenção de elevadores.
Outro dos objetivos do Programa de Intervenção Estratégica do Património Habitacional Municipal é lançar novas modalidades de aquisição dos fogos municipais pelos residentes, tendo em conta as crescentes dificuldades de acesso ao crédito.