O cirurgião cardiovascular Abdo Abdallah explicou que a menina, que foi internada há uma semana e já recebeu alta, foi diagnosticada com um bloqueio auriculoventricular completo com bradicardia (diminuição na frequência cardíaca) severa quando a mãe, grávida de gémeos, tinha 32 semanas de gestação.
O problema obrigou à implantação de um bypass que permite que o batimento cardíaco do bebé alcance o ritmo necessário, a 100 e 120 batidas por minuto frente aos 35 registados anteriormente.
A recém-nascida, cujo irmão gémeo nasceu “perfeitamente saudável”, sofre também de uma cardiopatia congénita grave, também detectada durante o diagnóstico intrauterino, que exigirá uma nova intervenção cirúrgica dentro de um ano, segundo o cardiologista.