Cláudia Almeida, tem 35 anos, é investigadora no Instituto Curie, em Paris, e o seu estudo foi publicado na revista Nature Cell Biology.
O objetivo do estudo da cientista é perceber as razões por que algumas proteínas deixam de chegar aos seus destinos dentro das células, originando as doenças, de modo a conseguir depois tratar e corrigir essas alterações.
Cláudia descobriu que há uma proteína que contribui para deformar as paredes do Golgi, a estrutura onde se formam as novas moléculas e que as encaminha para os seus destinos.
Em declarações à Lusa, Cláudia Almeida sublinhou a importância destas investigações, para perceber as alterações nos mecanismos celulares que dão origem às doenças.
Segundo a investigadora, este é no entanto um processo demorado, já que “há 20 anos que se trabalha intensamente e ainda não se conseguiu qualquer cura” para a doença de Alzheimer, por exemplo, referiu à Lusa.
Ainda assim Cláudia não exclui que de um momento para outro sejam feitas descobertas relevantes que abreviem o tratamento.
Cláudia Almeida é licenciada em bioquímica pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, doutorou-se em neurociências em Nova Iorque e fez o pós-doutoramento em Paris, onde é atualmente bolseira no Instituto Curie.
Veja AQUI parte do estudo.
[Notícia sugerida por Raquel Baêta]