No fim da primavera chega a a altura da cresta: o momento em que os apicultores recolhem o produto de milhões de abelhas que começaram a produzir o mel por volta de fevereiro.
A velha técnica do fumigador – que introduz fumo nas colmeias – ajuda os apicultores a protegerem-se das picadas dos pequenos insetos.
Os vários tipos de mel dependem das plantas onde é feita polinização.No caso do parque de Montesinho, a flora é autóctone: rosmaninho, urze e castanheiro.
Depois de recolhidos os tabuleiros das colmeias, o mel é extraído e centrifugado através de um processo mecânico que separa o mel da cera dos favos.
Após a extração do mel, tudo o resto é aproveitado. A cera, o pólen e a própolis são usados para produzir, por exemplo, sabonetes naturais, velas e cremes. “Temos produtos cicatrizantes, exfoliantes, hidratantes”, explica a técnica Helena Guedes à SIC Notícias.
O mel de Montesinho, resultante de cerca de 15 mil colmeias, é explorado por 200 apicultores. Os produtos recolhem por ano cerca de 200 toneladas. Os produtos são vendidos em Portugal mas também exportados para França, e Alemanha.
[Notícia sugerida por Maria Álvares]