A costa das Honduras com o Pacífico e o Caribe passam a ser um santuário para os tubarões.
O decreto assinado proíbe a pesca do tubarão branco, uma espécie em perigo de extinção devido à intervenção humana, como sublinhou o chefe de Estado numa mensagem divulgada em Roatán perante governantes do seu país e elementos das Nações Unidas e de outros países da América Central.
Segundo Porfírio Lobo, a decisão surge da necessidade de incluir o tubarão branco como um recurso ecoturístico.
Jill M. Hepp, membro do grupo de proteção dos tubarões “Pew Environment Group” aplaudiu a decisão, referindo que “há um movimento crescente de conservação dos tubarões, que não havia há uma década atrás”.
“Queremos ser uma referência para o mundo, somos um país pequeno mas podemos dar o exemplo”, disse ao New York Times, María Antonieta Guillén de Bogran, vice presidente das Honduras.
O reconhecimento de que esta espécie é uma fonte de riqueza para o turismo aliado à consciencialização da necessidade de proteger a espécie como forma de manter o equilíbrio nos oceanos tem resultado numa onda de proteção destes animais.
O Chile aderiu a este movimento com os deputados do país a defenderem, por unanimidade, na passada quarta-feira, a implementação deuma lei que proíba a remoção das barbatanas de tubarões nas águas chilenas. Se a lei for aprovada a Venezuela passará a ser o único país da América Latina a não proibir esta prática.
Também no Hawai já foi banida esta prática, e nos EUA a assembleia legislativa da Califórnia discutiu a semana passada um projeto de lei que proíba a compra venda e troca de barbatanas de tubarão.