O convite resultou da apetência do público norte-americano por outros produtos da Corque já à venda naquele território, explica Ana Mestre, criadora da marca.
“Dizem-nos que as pessoas adoram o material e as peças. Uma das questões que gostariam de otimizar era que a coleção tivesse alguma redução em termos de custos”, revelou a designer à agência Lusa, adiantando que as peças que agora estão a ser concebidas para o MoMA são, essencialmente, acessórios de escritório.
A Corque vai também participar na Semana do Design de Nova Iorque, já a partir de segunda-feira, onde terá um expositor com mobiliário e objetos de decoração à base de cortiça, como mesas, cómodas, cadeiras e castiçais.
Para desenvolver os produtos, a marca desenvolve várias investigações em materiais á base de cortiça e métodos de produção, o que tem fomentado a colaboração com outras empresas.
“Somos uma empresa pioneira que apresenta novas propostas. Idealmente seria interessante apresentarmos várias marcas como esta e depois ter parcerias de negócio estreitas em que só temos o papel de desenvolvimento e design. É aquilo que nós fazemos bem”, disse Ana Mestre à Lusa.
“A cortiça é um material marcadamente nacional e depois tem características de ecoeficiência e sustentabilidade que seriam impossíveis de passar ao lado. É o casamento perfeito [para atingir os objetivos do atelier de design sustentável]”.
[Notícia sugerida pelas utilizadoras Elsa Vieira e Maria do Céu Fialho]