Muitos dos trabalhos produzidos pela associação – como cabazes com compotas caseiras ou objetos de cerâmica – são vendidos ao público e as peças produzidas na olaria da associação são já um sucesso. As encomendas são feitas não só por particulares, mas também por empresas e até pelo Governo Civil.
Contudo, os 350 utentes da APERCIM estão envolvidos em muitas outras áreas, prestando serviços de lavandaria, manutenção de espaços verdes, restauração e produzindo peças de artesanato e bijuteria, entre outras.
Também o desporto conquista muitos adeptos na EPERCIM. “Apostamos nas atividades desportivas dentro e fora da instituição, levando os alunos a participar em torneios e outras provas como a Travessia sobre o Tejo”, explica Luísa Roque, diretora ténica da APERCIM, ao Boas Notícias, acrescentado que a associação criou, recentemente, uma classe de iniciação ao râguebi.
As atividades relacionadas com a terra são outra grande aposta da associação. “Temos uma quinta onde fazemos piqueniques e onde os alunos mantêm uma hortinha. Aqui os alunos também fazem equitação terapêutica que é uma das áreas que queremos começar a desenvolver”, salienta a diretora.
Por fim, a partilha de afetos é parte fundamental do processo de reintegração social. Assim, a creche da APERCIM reúne, no mesmo espaço, os seus utentes e crianças ditas normais. “Esta interação tem sido extremamente positiva, os alunos ajudam-se uns aos outros e interagem muito bem”.
Com estas atividades, a associação veio auxiliar muitas famílias cuja situação económica e social não permite acompanhar, de forma ideal, as crianças e jovens portadores de deficiência mental.
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