Mais habituados ao plástico e ao alumínio, os norte-americanos vêem a cortiça como algo de "novo".
"Há perguntas esquisitas, pessoas que acham que há falta de árvores [de cortiça], que as árvores são abatidas. Alguns mal-entendidos", relata Kara, que esteve ligada à campanha 100& Cork desde o início – um pavilhão estacionado no verão de 2010 em frente aos icónicos armazéns Macy´s, também em Nova Iorque.
Jeff Lloyd, da agência responsável pela campanha, diz à agência Lusa que ainda é "surpreendente o número de norte-americanos que não sabem que a cortiça vem de uma árvore".
Prestes a chegar ao fim, a campanha, das mais caras de sempre na divulgação de produtos portugueses no estrangeiro, foi premiada pela Associação de Marketing na Internet como a melhor na categoria de promoção em 2011, e tem futuro incerto.
"Depende da Apcor e do Governo. Nós certamente estamos disponíveis, gostaríamos de ter essa oportunidade. Não falámos formalmente", diz Lloyd.
Mesmo que não prossiga, sublinha, todas as "ferramentas" de Internet – como a página no Facebook (já com 45 mil fãs) e o diretório on-line – passarão para as mãos das entidades responsáveis em Portugal, permitindo dar algum tipo de continuidade ao 100% Cork e à "educação" dos consumidores de vinho norte-americanos.