No despacho publicado na segunda-feira e assinado pelo secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, é referido que o acordo envolve “a aquisição de medicamentos antiretrovirais e antifúngicos com a Gilead, sociedade que é titular, em exclusivo, das substâncias objeto do acordo”.
Contactado pela Lusa, o Ministério da Saúde explicou que a “negociação centralizada” destes medicamentos permitiu “reduções de preço de 15 e 18%”, mas ressalva que “os hospitais só recorrerão aos SPMS se e quando entenderem que os preços agora negociados são atrativos face aos que têm neste momento”.
Além disso, os serviços centralizados estarão “disponíveis para encetar negociações deste género com outros fornecedores, em especial da área da sida e da oncologia, onde o crescimento da despesa é mais significativo”.
Questionado pela Lusa sobre a forma da escolha do laboratório multinacional Gilead, o Ministério disse tratar-se da única empresa que tem a molécula em causa disponível.
[Notícia sugerida pelos utilizadores Patrícia Guedes e Vítor Fernandes]