Tradição é a palavra-chave da empresa: “Mantemos o fabrico de serpentinas e confetis por uma questão de tradição e de sermos a única empresa em Portugal a fabricar estes artigos. Sacrificamos muito as margens de lucro e contamos com uma grande colaboração dos trabalhadores”, explicou à agência Lusa André Correia, responsável pela área comercial da empresa.
O processo é pouco automatizado: os artigos são cortados e embalados à mão. Ainda assim, são cerca de quatro mil os maços de serpentinas e confetis fabricados por dia, até porque a concorrência não dá descanso.
“Na Europa há mais três fábricas a fazer serpentinas e confetis e a concorrência é fortíssimas especialmente aqui na vizinha Espanha. A produção de serpentinas ainda é muito artesanal, mas a de confetis foi parcialmente automatizada, o que nos permitiu ganhos de produtividade interessantes”, referiu André Correia.
Este ano, a fábrica do Porto vendeu cerca de 215 mil maços de serpentinas e 130 mil saquetas de confetis, um número animador em tempo de crise.