A intervenção foi financiada em 80% por fundos comunitários e visa “promover a utilização dos espaços ribeirinhos pela população e transformá-los num importante elemento estruturante e amenizador da paisagem”, revela Ilda Carneiro, vereadora do Ambiente da Câmara de Braga, em declarações ao Correio do Minho.
Quanto ao ordenamento da zona ribeirinha, prevê-se a criação de uma ciclovia em percurso contínuo, ao longo da linha de água.
O revestimento do leito (fundo e margens) será substituído, recorrendo-se à plantação de vegetação ribeirinha.
Para dinamizar a área, a autarquia pretende atribuir a concessão de dois espaços destinados a café-bar, com esplanadas voltadas para o rio, localizados nas áreas verdes das ruas Machado Vilela e Armando Lira (Ponte Pedrinha).
Segundo o Correio do Minho, o plano de intervenção contempla igualmente a criação de percursos temáticos, de cariz pedagógico, baseados na relação entre a distância percorrida a pé ao longo da via principal e as distâncias no sistema solar ou aquelas percorridas pelos navegadores portugueses durante os Descobrimentos.
Será ainda implementado um plano de monitorização para a medição de caudais, cheias e no que toca à qualidade da água.
O rio Este nasce na Serra do Carvalho, a uma altitude de 512 metros, na zona de transição entre os concelhos de Braga e Póvoa de Lanhoso, percorrendo cerca de 52 quilómetros desde a nascente até à sua confluência com o rio Ave.
[Notícia sugerida pelo utilizador Francisco Santos]