Segundo o ministro das Obras Públicas e Habitação de Moçambique, Cadmiel Muthemba, os principais beneficiários da medida serão os “os jovens (existem cinco milhões no país), funcionários públicos (180 mil) e os ex-combatentes de guerra (160 mil)”.
“O governo vai ocupar-se na construção de casas de custos acessíveis” a todos os grupos sociais, de modo a promover assentamentos humanos sustentáveis, garantiu o governante.
Para isso, o executivo de Maputo trabalhará com os 43 municípios e os governos distritais do país na delimitação de 300 lotes de terreno onde serão erguidos os lotes residenciais nos próximos quatro anos.
Contudo, o governo ainda não dispõe das verbas necessárias para construir os prédios e as casas térreas definidas, pelo que o pelouro das Obras Públicas e Habitação está atualmente a discutir os critérios de financiamento da construção das casas, devendo o Estado recorrer ao exterior.
“Primeiro estamos a procurar financiamento a nível interno. Há capacidades (internas), já começámos a identificar algumas fontes, mas agora não vamos falar sobre isso”, referiu Cadmiel Muthemba.
[Notícia sugerida pelo utilizador Vítor Fernandes]