Ayman Samir tem 11 anos e sente a necessidade de ser um agente ativo na revolução que atinge a Líbia, país onde vive. Consciente de que não se pode juntar à luta para derrubar o regime de Khadafi, a criança assumiu o posto de controlador de tráfego n
Ayman Samir tem 11 anos e sente a necessidade de ser um agente ativo na revolução que atinge a Líbia, país onde vive. Consciente de que não se pode juntar à luta para derrubar o regime de Khadafi, a criança assumiu o posto de controlador de tráfego num cruzamento da cidade de Beghafi.Na reportagem da BBC vemos os automobilistas a respeitarem de forma ordeira as ordens de trânsito do pequeno Ayman e um deles congratula-se com a decisão de Ayman. “É preciso incentivar os jovens e é sinal de que a Líbia está bem”, defende Essam Gummuaa, um condutor de Benghazi.
O próprio Ayman Samir admite que na impossibilidade de lutar contra Khadafi, ele quis ajudar a derrubar o governo de alguma maneira. Equipado com um colete florescente e mangas brancas, Ayman tomou para si o comando logo de um dos principais cruzamentos da segunda maior cidade da Líbia.
A luta no território para derrubar os 41 anos de liderança de Khadafi intensifica-se entre grupos rebeldes e apoiantes do líder líbio.