O projeto está integrado num complexo turístico que a família do apicultor José Fernandes, residente em Pinhel, está a construir na Quinta Nova. Aí o visitante terá oportunidade de extrair mel e de visualizar filmes multimédia sobre o processo de produção daquele alimento, conforme contou à Lusa um dos promotores.
Segundo José Fernandes, o futuro museu será composto por objetos e utensílios antigos, que foram utilizados na atividade apícola, mas também recorrerá às novas tecnologias, porque pretende que seja um espaço “virado para o futuro”.
Adiantou que no museu os visitantes e alunos escolares também terão a possibilidade de “extrair o mel e prová-lo” e utilizar a cera das abelhas para produção de velas ou para moldar o nome, que depois poderá ser levado para casa.
“Nós não queremos que seja um museu parado, queremos que as pessoas levem também um pouco do museu consigo”, declarou José Fernandes, cuja família está ligada à apicultura há mais de 75 anos.
“Queremos sensibilizar os visitantes para a importância das abelhas, da apicultura e dos produtos que dela se extraem, produtos endógenos que criam riqueza para a região e para o país”, sublinhou José Fernandes.
Para além do museu, o equipamento turístico vai dispor de uma unidade de alojamento com capacidade para 20 camas, de um Parque de Campismo, piscina, SPA e ginásio.
Também disponibilizará desportos radicais, todo-o-terreno, BTT, canoagem e passeios de burro, entre outras experiências de lazer.