"As mulheres aguentam metade do Céu" é um antigo provérbio chinês que reflete a realidade em que muitas mulheres do mundo atual vivem. E transformar essa opressão em oportunidade é o mote do livro "Metade do Céu" que integra testemunhos vindos sob
Um livro que faz o retrato cru, violento mas cheio de esperança de um século XXI desconhecido. “Metade do Céu” [Bertrand] desperta em cada um de nós esperança e vontade de atuar. Porque é possível intervir e mudar a vida de milhares de mulheres. E o movimento que nasceu em torno do livro é exemplo disso mesmo.
Os autores, vencedores do Prémio Pulitzer, defendem o investimento na saúde, educação e autonomia das mulheres no mundo, de modo a se protegerem e superarem os contextos sociais e humanos onde vivem.
Sem se limitarem a fazer apelos morais, os autores defendem que é impossível para os países saírem da pobreza se apenas uma fração das mulheres participar na força de trabalho, estando provado que quando as mulheres têm uma vida melhor apostam na educação dos seus filhos, quebrando o ciclo de violência e pobreza dos seus países.
Várias figuras associaram-se imediato a esta causa, dando a sua voz por este movimento. Angelina Jolie, George Clooney, e Oprah Winfrey, que inclusive dedicou um programa inteiro ao livro e ao movimento, são apenas alguns exemplos.
Nicholas D. Kristof, correspondente do New York Times e colunista da Times, e Sheryl WuDunn, correspondente da Times e do New York Times, são o primeiro casal de jornalistas a vencer o Pulitzer. Vivem em Nova Iorque e são, de momento, representantes do site Half the Sky para o apoio das mulheres nos países em desenvolvimento.