Estudos recentes indicam que os ultra sons podem acelerar o processo de cicatrização das fraturas ósseas. A eficácia deste tipo de tratamento depende, contudo, do estado geral de saúde e dos hábitos alimentares do paciente.
Estudos recentes indicam que os ultra sons podem acelerar o processo de cicatrização das fraturas ósseas. A eficácia deste tipo de tratamento depende, contudo, do estado geral de saúde e dos hábitos alimentares do paciente.Numa entrevista concedida à RTP, o ortopedista Rui Delgado ressalva que estas conclusões resultam de estudos ainda recentes, mas reconhece que estão a surgir alguns dados positivos, nomeadamente nos casos em que “a consolidação [da fratura] é difícil”.
“Geralmente, os tratamentos para este tipo de situações são cirurgias muitas vezes agressivas e também sem resultados. Um método não invasivo que colmatasse esta falha da Natureza, que é a consolidação de um osso, seria muito bem vindo”, refere o especialista.
Rui Delgado explica ainda que os fatores exógenos – hábitos de saúde e alimentares – têm grande influência no sucesso dos tratamentos: “O tabagismo tem um fator prejudicial na consolidação das fraturas”, diz.
Ainda assim, o ortopedista alerta para o facto de nada servir fazer uma alimentação especialmente rigorosa quando o problema já foi detetado e sublinha que algumas pessoas, independentemente de serem saudáveis ou não, têm uma predisposição genética para este tipo de problemas.