“Este ano podemos comemorar que pela primeira vez em mais de uma década vimos um retrocesso significativo de quase 80 milhões famintos no mundo”, afirmou José Graziano da Silva, representante Regional da FAO, no Chile, no âmbito das celebrações do passado Dia Mundial da Alimentação.
Segundo o estudo, na América Latina e nas Caraíbas Caribe também houve uma mudança na tendência de alta gerada devido a crise dos preços dos alimentos e a crise económica e financeira.
Graziano da Silva lembrou ainda que ainda há 925 milhões de pessoas ainda a passar fome em todo o mundo, 52,5 milhões das quais na América Latina e nas Caraíbas.
Segundo o Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e Caribe 2010, documento apresentado esta semana pelo Escritório Regional da FAO, o segredo para avançar na luta contra a fome na região está em vincular o crescimento económico ao desenvolvimento social.
O projeto “1 billion hungry”, que pretende angariar mil milhões de assinaturas contra a proliferação da fome, irá ser entregue nos próximos meses na ONU como forma de alertar os mais altos dirigentes para que a erradicação da fome seja uma prioridade.