Sabe-se que a maior parte dos jovens inicia o consumo por curiosidade e influência dos amigos ou de grupos. A campanha deste ano quis inverter os números e mostrar de uma forma positiva aos jovens que dizer não ao tabaco mostra atitude e personalidade, o que não acontece com os fumadores que a campanha aponta como “aves raras” ou até “ovelhas negras”.
“É fundamental criar leis realmente restritivas, sem exceções, que desencorajem o início do consumo. Estudos científicos têm mostrado que os jovens que vivem em cidades com proibições abrangentes de fumar em restaurantes, bares e discotecas têm metade da probabilidade de se tornarem fumadores, em comparação com os jovens que vivem em áreas sem restrições ou com proibição parcial de fumar”, defende Ana Figueiredo, Coordenadora da Comissão de Tabagismo da SPP, num comunicado enviado ao Boas Notícias.
Além disso, a saúde das crianças e dos jovens também “beneficia de políticas abrangentes de proteção ao fumo do tabaco: em países 'smoke-free' houve redução dos internamentos por asma infantil e de partos prematuros”, conclui a responsável.