“Uma das principais novidades desta edição é a interligação entre o tema escolhido: “Como se ensina o documentário português?”, e a rubrica “Percursos do documentário português”, explicou ao JN uma das programadoras da iniciativa, Inês Sapeta Dias.
Na rubrica “Percursos no documentário português” será visitada a obra de António Reis e Margarida Cordeiro, com quatro filmes do casal: “Jaime”, que será apresentado na abertura do festival, “Trás-os-Montes”, “Ana” e “Rosa de Areia”.
De acordo com Inês Sapeta Dias, a edição deste ano da Panorama vai ainda, “realçar e refletir sobre o que foi um ano de produção nacional, em que se destacaram filmes que, de algum modo, romperam com cânones e reinventaram soluções práticas”.
Cada filme ou bloco de programação é seguido de um debate com os realizadores, sendo que os cineastas participantes também são convidados a fazer perguntas sobre os filmes dos outros.Silva Melo e Edgar Pêra, João Botelho, Inês Gonçalves, entre outros, juntam-se em diferentes dias para, após cada seção de programação ou filme conversar.
Mas, de acordo com a edição online do jornal Ipsilon, há sobretudo documentários, como “Ne Change Rien”, de Pedro Costa (dia 15), “Para que Este Mundo Não Acabe”, de João Botelho (dia 17), “B-Fachada Tradição Oral Contemporânea”, de Tiago Pereira (dia 17).
“No Caminho do Meio”, de Catarina Mourão, “Visita Guiada”, de Tiago Hespanha, “Paredes Meias”, de Pedro Mesquita ou “48”, de Susana de Sousa Dias. Destacam-se ainda “Apoteose”, de António Borges Correia, “Saturado”, de Tiago Afonso, “Muitos dias tem o mês”, de Margarida Leitão ou “Nus dans la cage de l´escalier”, de Regina Guimarães e Saguenail que também serão projetados durante a 4ª edição da Panorama.