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Em resposta à seca que se vive na Somália, o Comité Internacional da Cruz Vermelha mobilizou apoios a nível de saúde, infraestruturas e alimentação. 400 toneladas de ajuda alimentar chegaram, este sábado, à província de Gedo.
Yves Van Loo, porta-voz da organização em Nairobi, anunciou que, no passado sábado, “o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) procedeu à distribuição de 400 toneladas de ajuda alimentar na província de Gedo, para 4.000 famílias, cerca de 24.000 pessoas”.
Esta distribuição, no distrito de Bardera, ”desenrolou-se se incidentes, com toda a transparência com as autoridades e os beneficiários», disse.
O ano “mais seco de que se tem memória”
Em comunicado, a Cruz Vermelha explicou que ”o ano de 2011 foi classificado como o mais seco que se tem memória no leste do Corno de África e a saúde, meios de subsistência e a segurança alimentar de milhões de pessoas continuam em sério risco”.
Segundo o mesmo comunicado, “A seca devastou plantações e gado, e por tal foi declarada uma situação de emergência humanitária. A situação é cada vez mais desesperante à medida que os dias passam e aumentam os receios, sobretudo, no sul e no centro da Somália. Os preços dos alimentos estão a aumentar e muitas famílias não encontram formas de sustento, uma vez que as próximas colheitas demorarão cinco meses, ou água potável”.
Uma ajuda necessária
Desta forma, a Cruz Vermelha disponibilizou “equipas de saúde móveis, dando apoio nutricional para mães e filhos e melhorou o acesso à água na Somália.
Construiu dois grandes depósitos de água com capacidade para armazenar 100.000 litros de água, provendo 5000 pessoas no norte do Quénia, criando assim outro ponto de água para os pastores nómadas e para o seu gado”.
No que diz respeito à alimentação, “distribuiu, igualmente, sementes e ferramentas no sul e centro da Somália. Cerca de 300 toneladas de milho, sorgo, caupí e sementes de sésamo e quase 800 toneladas de fertilizantes, 30 mil pás, 30 mil enxadas e 30 mil ancinhos para cerca de 95 mil pessoas em 10 províncias”.
Clique AQUI para aceder ao comunicado da Cruz Vermelha
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