Em comunicado de imprensa, o CERVAS explica que “a maior parte dos animais são aves, com destaque para as de rapina nocturnas, como as corujas-do-mato, os mochos-galegos ou os bufos-pequenos, mas há também rapinas diurnas como as ógeas ou os milhafres-pretos e ainda aves de outros grupos como é o caso das cegonhas-brancas”.
A maior parte dos animais foram recolhidos devido a quedas precoces dos ninhos mas também há situações de atropelamento, cativeiro ilegal e colisões.
A primeira ave libertada foi um mocho-galego em Santa Marinha, Seia, a que se seguiu um milhafre-preto (na Mata Nacional do Choupal) e um mocho-galego em Coimbra. Ao longo de outros dias foram libertados, em diversos pontos dos distritos de Viseu e de Coimbra, duas ógeas (falcões migratórios de pequeno porte) e os restantes animais, num total de 40 animais.
O CERVAS é uma estrutura que se dedica à recuperação de animais selvagens e à educação ambiental e está localizado em Gouveia, no Parque Natural da Serra da Estrela.
A gestão do centro está a cargo da Associação ALDEIA (www.aldeia.org) desde 2009, em parceria com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e com a ANA – Aeroportos de Portugal, SA, o principal patrocinador do centro.