Os primeiros documentos a serem digitalizados serão os trabalhos feministas da Rainha Marie-Antoinette, a invenção do primeiro submarino por combustão ou a história do hipopótamo de peluche do príncipe de Orange.
A prioridade da Google vai ser digitalizar livros e documentos que presentemente não estejam disponíveis online, a fim de acelerar o acesso a estes manuais por parte de investigadores e historiadores.
Assim, o acervo da Biblioteca Britânica abrangido no acordo vai incluir livros publicados entre 1700 e 1870, o que abarca períodos históricos como a Revolução Francesa, Revolução Industrial, da invenção da roda e do fim da escravatura.
Esta parceria surge no âmbito do projeto Google Books, através do qual a empresa já digitalizou e disponibilizou on-line cerca de 13 milhões de obras literárias de mais de 40 instituições. O objetivo da Google é levar textos importantes ao maior número de pessoas possível, preservando-os sob o formato digital para as gerações vindouras.
Além desta parceria com a Google, a instituição britânica está a trabalhar com outros parceiros para disponibilizar na Internet e de forma aberta todos os 150 milhões de artigos que compõem o seu espólio, segundo a agência Reuters.
A Google pagará à Biblioteca por este serviço mas os 40 milhões de páginas estarão disponíveis online gratuitamente através do Google Books, no site livraria britânica e na Biblioteca Digital Europeia – Europeana. A Biblioteca Britânica prevê a conclusão desta tarefa em 2020.