Apesar da crise e de contar com menos dinheiro, a organização conseguiu mais filmes portugueses e mais estreias mundiais neste nono Festival Internacional de Cinema Independente – IndieLisboa.
Do total de 3880 filmes recebidos, foram selecionados 233 que demonstram uma “vontade de desbravar novos caminhos, um cinema que não é formatado nem é convencional”, referiu Nuno Sena, da direção do IndieLisboa, em conferência de imprensa.
Desta seleção, destaque para uma maior presença de cinema português, com 38 filmes – seis longas-metragens e 32 curtas-metragens, entre elas várias animações.
No âmbito das atividades paralelas, no dia 2 de Maio haverá um encontro no Cinema São Jorge sobre o atual estado do cinema português, visto pelos realizadores mais novos.
Na secção de documentários “Pulsar do Mundo”, destaca-se a exibição de dois filmes do artista plástico chinês Ai Weiwei – “Ordos 100” e “So sorry”.
No programa IndieMusic serão mostrados, por exemplo, “Meu caro amigo Chico”, de Joana Barra Vaz sobre Chico Buarque, “Inni”, de Vincent Morisse, sobre os islandeses Sigur Rós, e “Andrew Bird: Fever Year”, de Xan Aranda, sobre o músico Andrew Bird.
A longa-metragem “Dark Horse”, de Todd Solondz, abrirá oficialmente o festival. O encerramento ficará por conta de “Le Skylab”, ficção autobiografada da realizadora e atriz francesa Julie Delpy, e de “Take Shelter”, do autor norte-americano Jeff Nichols.
Este ano, o festival não realiza o programa “Herói Independente”, optando por programar um ciclo associado aos 50 anos do Festival de Cinema de Viena e outro sobre o emergente cinema suíço.
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