A partir de 2014, Portugal vai premiar o melhor da cidadania com o Prémio Ramalho Eanes. O galardão, a ser entregue de dois em dois anos, pretende ser o 'Nobel da cidadania portuguesa' e irá corresponder a um valor de 50.000 euros na sua primeira
A partir de 2014, Portugal vai premiar o melhor da cidadania com o Prémio Ramalho Eanes. O galardão, a ser entregue de dois em dois anos, pretende ser o 'Nobel da cidadania portuguesa' e irá corresponder a um valor de 50.000 euros na sua primeira edição.
O objetivo é distinguir as personalidades ou instituições que mais se destaquem na promoção dos valores da cidadania e, ao mesmo tempo, servir de homenagem a António Ramalho Eanes, presidente da República entre 1976 e 1986 e coordenador das operações militares de 25 de Novembro de 1975.
O anúncio foi feito em conferência de imprensa por representantes da comissão cívica que está a promover o prémio, entre os quais se encontram os ex-presidentes da Assembleia da República Jaime Gama e Mota Amaral, o ex-ministro Bagão Félix, o histórico socialista Manuel Alegre, os empresários Belmiro de Azevedo e Henrique Granadeiro, os cientistas Alexandre Quintanilha e Sobrinho Simões, a presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza, os artistas plásticos Júlio Pomar e José de Guimarães, entre outros.
Para a primeira edição do prémio, em 2014, estão já garantidos 50.000 euros, angariados pela comissão organizadora através de empresas que se associaram à causa. A divulgação dos respetivos nomes, no entanto, fica apenas para dia 25 de Novembro, no testemunho público que será feito a Ramalho Eanes, no auditório da Associação Industrial Portuguesa.
Para o evento estão previstas intervenções de João Lobo Antunes – que se debruçará sobre a faceta 'Eanes, cidadão' -, Guilherme D'Oliveira Martins – que se falará sobre 'Eanes, político' – e ainda Garvia Leandro – que abordará a faceta militar do antigo Chefe de Estado.
Notícia sugerida por Maria Pandina e Carla Neves