A programação deste ano traz formações de diversas tendências da América do Norte e da Europa, que continuam a coabitar no festival. De França chegam-nos três significativas representações: Eve Risser|White Desert Orchestra em grande formação, Théo Ceccaldi|Petite Moutarde com envolvimento multimédia, inspirado entre outros no filme Entr’Acte de René Clair, e Thomasde Pourquery|Supersonic, dedicado à temática de Sun Ra.
Ainda da Europa destaca-se Z-Country Paradise, um quinteto alemão, finlandês e sérvio baseado em Berlim, que conta com a voz peculiar de Jelena Kuljic e a mentoria indispensável de Frank Gratkowski, e ainda Large Unit, o projeto mais ambicioso do músico norueguês Paal Nilssen-Love que encerra o Jazz em Agosto 2016.
A presença do jazz americano no festival revela cinco projetos: Marc Ribot no projeto The Young Philadelphians + Lisbon String Trio – que também atuará em concerto solo com o filme Shadows Choose Their Horrors de Jennifer Reeves -, a nova formação em quinteto do projeto Snakeoil de Tim Berne e dois trios radicais: Pulverize The Sound com Peter Evanse Unnatural Ways de Ava Mendoza.
Portugal estará representado no Jazz em Agosto 2016 com uma associação inédita em estreia mundial, Tuba and Drums Double Duo com o tubista Sérgio Carolino e os bateristas MárioCosta e Alexandre Frazão, e ainda Tetterepadequ, o quarteto ítalo-português onde participamo baterista João Lobo e o contrabaixista Gonçalo Almeida.
Eventos de entrada livre
O Festival propõe ainda vários eventos de entrada livre na Sala Polivalente: dois concertos a solo de Frank Gratkowski e Paal Nilssen-Love, duas sessões do projeto Sharpen Your Needles com Evan Parker e David Toop, três filmes documentais (que evocam Peter Kowald e o projeto Electric Ascension do Rova Saxophone Quartet, do catálogo RogueArt, a editora convidada desta edição do Jazz em Agosto), e por fim o lançamento do livro The Sound of The North, do jornalista italiano Luca Vitali, uma reflexão sobre o jazz norueguês.