A par da ANF assinaram a petição outras associações de doentes e organizações, como a Cáritas Portuguesa, que defendem a “transparência dos custos” como um direito dos consumidores.
“Segundo nos informaram, esta foi a maior petição das duas últimas legislaturas”, declarou a responsável pela Associação de Doentes com Lúpus, Rosa Gonçalves, que entregou a petição “Medicamentos com Preço” na Assembleia da República.
“A transparência dos preços é um direito dos consumidores em todos os setores de atividade”, alega Rosa Gonçalves, assegurando que as 150 mil assinaturas recolhidas pela Internet e nas farmácias de todo o país “demonstram bem o que as pessoas querem”.
Em defesa da medida de retirar os preços das embalagens, a ministra da Saúde, citada pelo jornal Público, tem alegado que os utentes continuam a ter acesso aos preços através das facturas que recebem nas farmácias.
No texto da petição, os promotores alegam que a retirada do preço dos medicamentos irá prejudicar os portugueses, “nomeadamente os idosos, reformados e doentes crónicos”, já que impossibilita a comparação dos custos no momento da compra.
[Notícia sugerida pela utilizadora Patrícia Guedes]